Espaço destinado à divulgação das ações da 13ª DIRED

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Segunda Etapa do Professor Conectado será no dia 21

A Segunda Etapa do Programa Professor Conectado vai beneficiar 49 apoios pedagógicos e 31 escolas com a entrega de notebooks, que acontecerá no próximo dia 21, quando também acontecerá a psse dos novos gestores das escolas que realizaram eleições.

Da lista dos educadores que  recerão os notebooks, que já foi previamente divulgada neste blog, haverá algumas substituições, por orientação da Secretaria. Somente funcionários na ativa serão beneficiados. Os que estão afastados, seja por prestar serviços a órgãos do município ou por atestado médico, serão substituídos por professores que estavam de licença na entrega da primeira etapa.

De acordo com orientaçãoes da secretaria, serão substituídos os seguintes nomes:

- No Caic, Leila Karla Morais Rodrigues Freitas, de licença, será substituída por Raimunda de Oliveira
- Na Maria Sílvia, Ana Maria de Azevedo Barreto e Dilzete Lopes Fernandes, prestando serviços em outros órgãos, serão substituídas por Sandra Paiva e Flaviano Monteiro.
- Na Sebastião Gurgel, Adriana F. de Oliveira Pinheiro, será substituída por Rossana Amaral paiva.
- Na Francisco Régis Filho, Iremar Brasil de Araújo, será substituída por Risoleide Alves.
- Na Augusto Gomes de Paiva, Tercília Maria Batalha, será substituída por Maria Edite Alves.
- Na Praxedes Martins, Josivânia Ferreira de Freitas, será substituída por Dilza Maria Maia Lima.


Aluna de Felipe Guerra tem história de vida publicada no Caderno Sebrae



A postagem mostra a história de superação da estudante Maria José de Lima, da Escola Estadual Antônio Francisco, de Felipe Guerra, que através do Projeto Despertar, venceu as dificuldades da vida e do mercado de trabalho e se transformou em uma mulher de negócios.

Maria José e o Projeto Despertar

Os desafios enfrentados pelo sistema de ensino público no Brasil, aliados aos avanços tecnológicos e às crescentes influências dos meios de comunicações trazem consigo implicações para a inserção do jovem no mercado de trabalho.

Pensando em minimizar esse quadro o SEBRAE e a SEEC/RN, através da Subcoordenadoria de Ensino Médio – SUEM, propõem uma metodologia específica a fim de despertar o jovem para a importância das atividades empreendedoras, estimulando-o a atuar no mercado de trabalho através do empreendedorismo.

No ano de 2006, na Escola estadual Antonio Francisco, na cidade de Felipe Guerra/RN, foi implantado o “Projeto Despertar”, cujo objetivo se origina em desenvolver as habilidades empreendedoras do aluno do ensino médio, visando atender às necessidades da clientela escolar.

Filha de agricultor, residente na zona rural deste município, sem experiência para o mundo dos negócios, preparada apenas para auxiliar o pai na lavoura e à mãe nas atividades domestica, com baixo índice de aprendizagem. Porém, o sonho de crescer e fazer o diferencial na sua família fez com que ela não hesitasse diante da oportunidade que se abria através do Projeto.

O ano de 2006 veio marcar a vida profissional de Maria José, que até então plantava arroz juntamente com sua família para garantir sua sobrevivência. Em julho do mesmo ano, através da divulgação do projeto na escola, abriu-se um novo horizonte que até então parecia impossível. Motivada pelas propostas do Projeto, a aluna buscou mudar o destino que parecia determinado para os jovens da sua comunidade.

Após participar do segundo encontro do projeto, em agosto de 2006, Maria deu inicio àquilo que mudaria sua historia. Incentivada pela Instrutora, ela começou a vender bijuterias, com o lucro investiu e comprou o dobro de mercadorias. Passou a vender os produtos da Avon. Participou, através do Despertar, de uma oficina de confecção de caixas para presentes e por ocasião do Dia dos Pais, confeccionou 200 caixas, formou kits com os perfumes e garantiu uma boa venda.

Em outra ocasião, Maria lançou um novo produto, produziu 120 trufas e arrumou-as em cestas ornamentais, o que lhe rendeu um bom lucro. Com essa exposição ela firmou contrato com os lojistas para confeccionar embalagens variadas para as festividades Natalinas e de ano novo, e produziu 800 caixas.

Maria José, em parceria com seu pai, montou um pequeno comércio de artesanatos e cereais na sua comunidade. Buscou parceria junto ao Banco do nordeste e ampliou o negocio, transferindo uma parte para o centro da cidade. Fez uma parceria com o representante da Caixa Econômica local e instalou a prestadora de serviços no seu próprio estabelecimento.

No campo do empreendedorismo intelectual, Maria participou de vários cursos de capacitação. A história de sucesso de Maria tem repercutido em sua comunidade, gerando um clima de expectativa por parte dos outros jovens que começaram a acreditar no seu próprio potencial e no poder de mudança proposto pelo Projeto Despertar.

A experiência com o Despertar rendeu para a estudante lições significativas. A superação das dificuldades enfrentadas impulsionou a estudante a desenvolver planos para o futuro, merecendo destaque o ingresso na Faculdade de Administração. Nesse sentido, Maria argumenta que: “Ao empreendedor é necessário que esteja sempre apto a aprender”, a fim de atender a demanda do mercado de trabalho e às exigências tecnológicas.

Fonte: Blog Escola Viva, de Felipe Guerra


Escola de Felipe Guerra ganha prêmio com projeto de hortas


A Escola Estadual Antônio Francisco, de Felipe Guerra é a vencedora do prêmio Construindo o Futuro 2010/2011 do Instituto Cidadania Brasil CNI/FIERN/SESI, com o projeto "Horta Viva". Ela concorreu com outras 28 escolas do Rio Grande do Norte, no segmento do ensino médio.

O instituto oferece o prêmio, em quatro categorias: ensino médio, fundamental, infantil e Escola de Jovens e Adultos – EJA. O objetivo é incentivar as escolas a desenvolverem projetos de cidadania destinados aos estudantes.

A premiação acontecerá em março de 2011. Além da Escola Estadual Antônio Francisco, de Felipe Guerra, também serão premiados projetos das Escolas Estaduais de Mossoró, Abel Coelho Freire, que ficou em segundo lugar na categoria Ensino Médio, e Lavoisier Maia que vai receber uma condecoração especial.

O projeto foi destaque no jornal De Fato, edição de 12 de dezembro:

Um resgate da cidadania associado a uma aula constante de consciência ambiental. É o que proporciona o Projeto Horta Viva, na Escola Estadual Antônio Francisco, no município de Felipe Guerra, através do qual os 600 alunos, com orientação dos professores, produzem todas as hortaliças usadas pelas cozinheiras na merenda.

A idéia inicial não era limpar um terreno baldio que havia por trás da escola. A professora Leodete Pascoal teve a idéia de, além de limpar o mato e retirar lixo, plantar hortas no local. "A solicitação foi feita à diretora da escola, Maria das Neves Leite, no mês de abril de 2009, e no mesmo dia o muro foi derrubado para a máquina entrar e fazer a limpeza", diz Leodete.

A professora conseguiu de imediato o apoio dos colegas Antônio Jair de Oliveira Menezes, Raildo de Sousa Góis e Carla Adriana Sales. "Encontramos ali uma oportunidade de mostrar um ótimo exemplo de preservação do meio ambiente, criar um cenário para aulas práticas de biologia e ainda ter hortaliças orgânicas para incrementar na merenda", diz Adriana Sales."Terminou sendo muito mais", acrescenta a professora Leodete Pascoal, que, em comum acordo com os demais professores, convidaram os alunos para também participar. Vários se envolveram principalmente na manutenção das hortas de tomate, coentro, cebola, pimentão, alface, beterraba, repolho, mamão, maracujá e no próximo ano terá banana também.

Os professores lembram que no início não havia recursos e fizeram trunfas para vender na rua e arrecadar o dinheiro que precisava para comprar sementes, canos, baldes e regadores. "Foi uma mobilização muito bonita, com os alunos empolgados vendo os canteiros sendo construídos e o coentro nascendo, crescendo", destaca a professora Carla Adriana.

O estudante Alefe Caetano conta que participa do projeto Horta Viva com muito gosto, pois além de melhorar a merenda está na verdade lhe ensinando uma profissão. Diz que se orgulha do que faz principalmente da colheita. "Aqui são todos produtos de nosso suor", diz o estudante mostrando a cenoura e os pimentões colhidos nas hortas da escola.

"Com o envolvimento direto dos alunos, passamos a aplicar aulas de cidadania, de trabalho em comunidade, os primeiros passos de um cidadão. Construímos uma cisterna, instalamos os canos para facilitar a irrigação das plantas", conta o professor Jair Menezes. Com um mês da instalação das hortas, já havia coentro e cebolinha na merenda.

Com três meses de implantação já havia beterraba, cenoura, couve, alface e, na merenda, o que era um lance se transformou refeições à base de saladas de verduras. "A meninada adorou a mudança de gosto da merenda, que era meio insossa. Limpam os pratos", diz a merendeira Vilanir dos Santos Leite. O estudante Lucas Adriele Júnior confirma o que diz a merendeira. "Agora a gente não deixa mais jogar lixo aí (área das hortas). A gente ajuda a cuidar da horta", diz Lucas da janela da sala de aula sendo puxado pela professora.

Hortaliças são produzidas sem agrotóxicos

Houve dificuldades para começar a produção das hortaliças. Pragas atacaram principalmente o tomate. A solução agro-ecológica foi alcançada pelos próprios alunos, com auxílio dos extencionistas do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER) do município.Segundo a professora Leodete Pascoal, os técnicos da Emater ensinaram os alunos e os professores a prepararem misturas com ervas para fazer defensivos naturais. "A gente combate as pragas com molho de "nim" e alguns tipos de insetos com molho de pimenta", diz a professora.